Papel de parede Le Monde Sauvage
Papel de parede Le Monde Sauvage: O guia
Irreverente, tradicional, não convencional e invulgar são apenas alguns dos adjetivos que podem ser usados para descrever a abordagem singular da “Le Monde Sauvage” à decoração de paredes. Caracterizada por uma leveza lúdica e por uma interessante amálgama de tradições e culturas que criam padrões inovadores, a empresa produz os seus revestimentos de parede em conjuntos de 12 folhas e não em rolos. Estas folhas podem ser dispostas em diferentes posições, vertical ou horizontalmente, numa área contínua ou como elementos individuais, numa solução que cria um fascinante puzzle decorativo onde o produto final é resultado da sua criatividade e sentido de estilo. Impressas de acordo com a técnica tradicional batique, onde se usam blocos de madeira esculpidos à mão e cera de abelha que se acumula em camadas na superfície do papel de parede, criam-se folhas que não são só únicas, como possuem um encanto autêntico.
Índice
- Qual é a história por trás da “Le Monde Sauvage”?
- Quem é Béatrice Laval, a responsável pela “Le Monde Sauvage”?
- Quais são as fontes de inspiração dos papéis de parede “Le Monde Sauvage”?
- O que torna os revestimentos de parede “Le Monde Sauvage” tão únicos?
- Que técnicas são usadas para criar as decorações de parede “Le Monde Sauvage”?
- Os papéis de parede “Le Monde Sauvage” requerem cuidados especiais?
Qual é a história por trás da “Le Monde Sauvage”?
Desde pequenas quinquilharias recolhidas em inúmeros bazares durante viagens à Ásia, até se tornar numa reconhecida criadora de têxteis e papéis de parede, a fascinante história da “Le Monde Sauvage” abrange mais de 5 décadas.
Uma empresa familiar fundada em 1970
Béatrice Laval é a atual proprietária e gerente da “Le Monde Sauvage”, empresa que nasceu graças à paixão que os seus pais sentiam por viajar. Tendo atravessado inúmeras vezes todo o continente asiático, o pai de Béatrice abriu uma loja em Paris, onde inicialmente comercializava peles e outros pequenos artigos de artesanato. Na altura, a loja assemelhava-se mais a um mercado de segunda mão do que a uma empresa.
As origens como importadora de artesanato exótico para o mercado francês
No início da longa viagem que levou a marca até à posição que ocupa hoje, encontra-se o desejo de trazer para o mercado francês produtos e técnicas tão originais, que a população local não sabia que existiam. Toda a mercadoria que o pai de Béatrice trazia do continente asiático era feita à mão e englobava diferentes tipos de artesanato, desde velas, passando por pequenas peças de mobiliário e artigos de papel.
A transição da importação para a criação de têxteis
Com a chegada dos anos 90, o exotismo atemporal das décadas anteriores começou a dar lugar ao processo implacável de industrialização, que acabou por transformar a Ásia num gigante da produção em série. Sem garantias de autenticidade, encontrar artesanato real começou a ser cada vez mais difícil e assim, o conceito de trazer de volta um pedaço da cultura asiática tornou-se num exercício inútil. A “Le Monde Sauvage” teve então de repensar a sua abordagem, passando a criar objetos em vez de os encontrar, optando pelos têxteis como produto principal da marca.
As raízes por trás do nome “Le Monde Sauvage”
O nome “Le Monde Sauvage”, literalmente "o mundo selvagem", surgiu inicialmente como um meio de representar o exotismo da Ásia, uma cultura que na década de 70 era incrivelmente diferente da Europa e do mundo ocidental. Com o tempo, também passou a simbolizar a ideia do contraste do interior com o "mundo selvagem" lá fora, onde os têxteis da empresa representavam um escudo aconchegante que nos protege do exterior.
Quem é Béatrice Laval, a responsável pela “Le Monde Sauvage”?
Béatrice Laval assumiu as rédeas da empresa familiar e é atualmente a força motriz por detrás da “Le Monde Sauvage”, supervisionando todos os negócios e mantendo uma forte influência sobre as decisões criativas.
Uma verdadeira mãe, empresária e parisiense
Béatrice Laval é uma parisiense orgulhosa que reside entre restaurantes, galerias de arte e lojas do famoso bairro Maut-Marais. Ela vive uma vida agitada, criando três filhas, gerindo os negócios e os assuntos criativos da marca familiar “Le Monde Sauvage”, ao mesmo tempo que viaja extensivamente pelo mundo inteiro, em trabalho e por lazer.
Uma arquiteta apaixonada pelas cores
Tendo-se formado em arquitetura, Béatrice sempre manteve um olhar atento sobre o mundo das cores e como estas se podem combinar de formas interessantes. Inicialmente, aplicava estes conhecimentos nas suas propostas de design de interiores. Assim que assumiu o controlo da marca, renovou a sua imagem, envolvendo-se no desenvolvimento de produtos e padrões, misturando cores e jogando com a escala cromática para criar temas inovadores, mas que não se afastavam do ADN da empresa.
Uma eterno amor pelas viagens
Tal como para os seus pais, as viagens são uma fonte vital de inspiração para Béatrice. O seu fascínio pela forma como as cores são usadas na Índia pode ser visto em muitos dos padrões que desenvolveu, sendo estes um testemunho das suas numerosas visitas a Jaipur e a outras partes do subcontinente indiano. Ao longo dos anos, as suas viagens levaram-na a África e às Américas, alargando ainda mais o alcance cultural dos seus interesses.
Quais são as fontes de inspiração dos papéis de parede “Le Monde Sauvage”?
Seguindo o lema da empresa "Arte Moderna e Nomadismo", toda a decoração de parede produzida pela “Le Monde Sauvage” apresenta uma mistura fascinante de padrões étnicos tradicionais asiáticos, africanos e latino-americanos, com grafismos modernos.
Artesanato indiano
Não surpreende que os estilos de impressão tradicionais indianos, assim como as suas cores e têxteis, tenham uma forte presença nos papéis de parede produzidos pela “Le Monde Sauvage”. Esse subcontinente é, afinal de contas, o local onde as origens da empresa podem ser rastreadas. A longa tradição indiana no artesanato têxtil é surpreendentemente modernizada pela visão de Béatrice, trazendo o seu estilo único e cores vivas para o Ocidente.
Temas étnicos de África e das Américas
Ao longo do tempo, um estilo de vida meio itinerante e um desejo profundo por expandir ainda mais a visão da empresa, levou Béatrice à procura de inspiração para além da Ásia. Os atuais conjuntos de papéis de parede criados pela “Le Monde Sauvage” são influenciados por padrões étnicos originários de países tão diversos como o México, a Guatemala e muitos países africanos. Estes temas não são simplesmente reproduzidos, mas reinterpretados, transmitindo um encanto único, com cores encantadoras e um requintado aspeto de pátina.
A influência das filhas no desenho de padrões gráficos
Ter de criar três filhas de idades diferentes, enquanto assumia o controlo da empresa, teve um forte impacto em Béatrice, que a inspirou a alargar ainda mais os seus horizontes, incorporando a perspetiva das suas crianças nos padrões “Le Monde Sauvage”. O conceito é trazer o mobiliário e as ideias dos mais novos para a sala de estar, introduzindo-os em espaços que são normalmente reservados aos adultos.
O que torna os revestimentos de parede “Le Monde Sauvage” tão únicos?
A recusa de se curvar às convenções quando se trata de materiais e temas, assim como o amor por todas as coisas feitas à mão, são os segredos que tornam cada folha individual dos seus conjuntos numa obra de arte única.
Folhas individuais permitem liberdade de expressão
Uma abordagem artesanal ao fabrico, uma forma não convencional de projetar e a crença de que devemos promover a liberdade para criar mosaicos únicos nas paredes que reflitam as nossas personalidade, são os componentes centrais da abordagem singular da empresa ao papel de parede. Outro ponto importante é que em vez de um rolo, cada modelo de papel de parede vem num conjunto de 12 folhas retangulares.
Um quebra-cabeças experimental para mentes criativas
Não são dadas instruções e não existe uma forma "correta" de as colocar. As folhas de cada conjunto de decoração de parede “Le Monde Sauvage” podem ser dispostas em infinitas variações, vertical ou horizontalmente. Esta solução permite criar uma área contínua de cerca de 4 metros quadrados, ou expô-las individualmente como obras únicas e apelativas. Pense num quebra-cabeças criativo onde o resultado final é o reflexo do seu estilo e imaginação!
Uma utilização não convencional de padrões geométricos gráficos
A abordagem revolucionária da “Le Monde Sauvage” estende-se à sua utilização de padrões geométricos. Em vez usar motivos convencionais com linhas retas, como seria de esperar, a diretora artística prefere elementos gráficos que derivam de padrões indígenas e que seguem regras muito claras e distintas. As formas irregulares dos diamantes "Yamantaka" ou os cativantes triângulos negros de "Gocha Black" são a prova desta abordagem.
Que técnicas são usadas para criar as decorações de parede “Le Monde Sauvage”?
A produção de folhas de papel de parede “Le Monde Sauvage” é única. Todos os modelos são impressos à mão, utilizando a antiga técnica de blocos batique da indonésia, aplicando cera de abelha para gerar padrões e motivos hipnotizantes.
A técnica batique tradicional
Qual é o segredo por trás dos padrões e motivos imaginativos apresentados nos modelos de papel de parede “Le Monde Sauvage”? O seu aspeto original e artesanal deve-se a uma antiga tradição de estampagem têxtil que usa cera. Originalmente desenvolvida na ilha esmeralda de Java, na Indonésia, a técnica batique existe há mais de mil anos e é reconhecida como "património da humanidade" pela UNESCO.
Aplicar cera numa superfície de papel
A técnica tradicional de blocos batique baseia-se em pedaços individuais de madeira esculpidos à mão. Estes são mergulhados em cera de abelha e pressionados na superfície do papel para criar a forma matriz em cera. Depois, a tinta é aplicada no papel. As áreas tratadas com cera não absorvem a tinta e, uma vez retirada a cera, é produzido um padrão de cor único. Para criar padrões multicoloridos, é necessário repetir este processo várias vezes.
Técnica de fabrico artesanal secular com blocos de madeira
Ao contrário de outros fabricantes de batique, que usam blocos de cobre, a “Le Monde Sauvage” cria todos os seus papéis de parede com blocos de madeira esculpidos à mão com o motivo desejado, muitas vezes um padrão geométrico como o seu famoso triângulo preto. Esta técnica envolve normalmente pequenas irregularidades que, longe de serem um defeito, são antes a prova da sua autenticidade e encanto.
Os papéis de parede “Le Monde Sauvage” requerem cuidados especiais?
Como todos os produtos artesanais pintados à mão, os papéis de parede “Le Monde Sauvage” requerem um pouco mais de cuidado do que os rolos industriais normais, particularmente devido à sua baixa resistência à humidade e à luz solar direta.
Colocar cada folha requer atenção
Ao contrário da maioria dos modelos de papel de parede, a “Le Monde Sauvage” fornece folhas individuais, pré-cortadas num conjunto de 12, cada uma com cerca de 50 x 70 cm, cobrindo uma área de cerca de 4 metros quadrados. Como podem ser dispostas de formas diferentes, antes de instalar, é recomendável que se experimentem várias combinações sobre uma superfície limpa, para se ter a noção de qual será o resultado final. Proceda com cuidado, pois o adesivo e a humidade podem causar danos, e tenha em mente que a tinta das folhas pode "escorregar" e manchar. É, portanto, uma boa ideia usar luvas de proteção ao instalar as folhas individuais.
A resistência limitada à luz solar pode aumentar o seu apelo
A exposição à luz solar direta pode causar descoloração na maioria dos papéis de parede que não têm um acabamento especial. Os conjuntos de papéis de parede artesanais produzidos pela “Le Monde Sauvage” não possuem as qualidades de resistência à luz dos papéis de parede fabricados industrialmente. No entanto, isto não é necessariamente negativo, uma vez que o desvanecimento subtil pode aumentar o seu apelo visual, enfatizando o seu estilo Shabby Chic.
Não adequado para zonas com humidade
Graças aos seus estampados batique de acabamento brilhante, as belas folhas produzidas individualmente pela “Le Monde Sauvage” têm uma superfície delicada. Esta é a consequência de uma técnica ancestral que só pode ser executada em superfícies de papel. Como resultado, esta decoração de parede não é lavável e não pode ser esfregada. Como o vapor ou as gotas de água danificariam a sua superfície delicada, não são adequadas para espaços húmidos, como quartos de banho ou cozinhas.